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BAILADO DAS ARTES

  CORO Representamos as Artes, Sempre belas e primorosas, Temos de todas as partes, Homenagens fervorosas.   Do progresso universal, Como seguros fatores, Garantimos afinal A glória aos conquistadores .   POESIA Temos certo a primazia, Atinjo a mór perfeição, Sou a invencível poesia Que domina o coração.   Traduzo com meu vigor Toda graça e suavidade Que têm os sonhos de amor E as tristezas da saudade,   Representamos, etc.   MÚSICA Afetos sublimizados, Os mais ternos sentimentos Expressam bem afinados Os meu vários instrumentos.   Quer num tom alegre ou triste, Só despertam simpatias, E nada no mundo existe Que me exceda as harmonias.   Representamos, etc.   PINTURA Eu sou a alegre Pintura Tenho graça e beleza, Sou viva, sincera e pura Amante da natureza.   Guardo as lembranças queridas Em quadras de seleção, Na minhas cores mais finas Se compraz o coração.   Representamos, etc   ESCULT

REVISTA A ESTRELLA

  RECORTES SOBRE A REVISTA A ESTRELLA "Seria injustiça se não fizéssemos sobressair a figura por todos os títulos simpática e intelectualmente significativa de Antonieta Clotilde que, como redatora de A ESTRELLA,   muito escreveu por injunção de sua responsabilidade editorial, e mesmo por vocação e amor filial. Como sua mãe, Antonieta era eminentemente romântica, quer quando fazia prosa, quer na poesia”. (Otacílio Colares, Lembrados e Esquecidos. Fortaleza, 1993)   Otacílio Colares (1993:79), fazendo uma análise do que foi “A Estrella” o faz de modo saudoso e emocionado :  SOBRE A REVISTA A ESTRELLA "Nós, na primeira infância, nos habituamos a ter o nome de Francisca Clotilde como o de um nome tutelar. Temos guardados na lembrança, de modo mais vivo e indestrutível, dispostos, bem arrumados, frutos do cuidado de nossa estremecida e sempre lembrada mãe, Izabel dos Santos Colares, exemplares e mais exemplares de A Estrella, da qual, vez que outra, apareciam como colabor

JOAQUIM PIMENTA EM "O PAIZ" (RJ)

1921 – Lei Orçamentária Joaquim Pimenta X Clóvis Beviláqua http://memoria.bn.br/DocReader/178691_05/6858 1921 – Pernambuco Revolucionário http://memoria.bn.br/DocReader/178691_05/6931 1921 – Pernambuco Revolucionário http://memoria.bn.br/DocReader/178691_05/6941   1921 – O Libertário Joaquim Pimenta http://memoria.bn.br/DocReader/178691_05/6953 1921 – O Entusiasmo Pernambucano http://memoria.bn.br/DocReader/178691_05/6964 1922 – Diretor do “Diário do Povo” http://memoria.bn.br/DocReader/178691_05/8661 1922 – Greve e assassinato http://memoria.bn.br/DocReader/178691_05/9152 1922 – Joaquim Pimenta advogado dos Grevistas http://memoria.bn.br/DocReader/178691_05/9161 1922 – Arquivado Processo contra Joaquim Pimenta http://memoria.bn.br/DocReader/178691_05/9162 1922 – Jornal do Povo – Direção Joaquim Pimenta http://memoria.bn.br/DocReader/178691_05/9327 1922 – A Questão Social e o Catolicismo http://memoria.bn.br/DocReader/178691_05/9351 1922 – Joaq

APOLOGIA À VICTOR HUGO

             VICTOR HUGO  Diante do vulto eminente desse grande homem, cujo nome glorioso ocupa uma das páginas mais brilhantes da história, deve-se prosternar na homenagem de um culto, não só a sua pátria como o mundo inteiro. Victor Hugo – o Gênio que assombrou o século, a águia altaneira cujos voos se elevaram aos paramos da imortalidade, o grande poeta, o inimitável escritor, o gigante da literatura, tem direito a mais perfeita e esplêndida apoteose. Neste momento vou recolher algumas das notas que hão de sempre ressoar repassadas de saudade e admiração pelos âmbitos da França, para com elas formar, senão um panegírico, pelo menos um concerto de desentoados louvores ao adorável velhinho que tanto elevou a mulher, idealizando as mais belas criações femininas, e iluminando-as com as irradiações de seu prodigioso cérebro que se banhava num oceano de luz e inspiração. Victor Hugo tem direito a todos os lauréis que merecem o talento e a verdadeira erudição. Ante ele devem curvar

CONTO: IMPENITENTE

IMPENITENTE (À Alba Valdez)   Agonizava lentamente numa placidez de sono enquanto a manhã despontava alvoroçando os pássaros, trazendo as flores em eclosão a agradável carícia de luz e a doçura do rócio vivificante e bom. O dia que surgia esplêndido e belo se tornava uma ironia pungente à noite que começava a fazer-se dentro de sua alma. Lá fora, as caridades, as alegrias, os hinos da alvorada; na alcova onde ela definhava as sombras, as tristezas, as nênias do crepúsculo. E aos poucos ia lhe fugindo a vida, sem que um gemido, uma queixa saíssem dos seus lábios esmaecidos, junto a ela o padre balbuciava rezas incitando-a a elevar o espírito as regiões imortais, as amigas choravam baixinho para não perturbar lhe a agonia e o relógio febrilmente os últimos momentos que lhe restavam viver. _ Filha, disse-lhe o padre, está disposta a se reconciliar com Deus, já lhe entrou na alma a luz benéfica do arrependimento? _ Não, fez ela com um gesto. Lembre-se que Deus é todo misericó

FAUSTO BARRETO NOTÍCIAS EM O PAIZ (RJ)

Fausto Carlos Barreto, natural de Tauá, CE, nasceu aos 19 de dezembro de 1852. Filho do capitão Antônio Carlos Barreto e de Maria José Barreto.  Casado com Ana Castelo Branco Barreto (tiveram cinco filhos), Fausto Barreto faleceu no Rio de Janeiro aos 02 de Outubro de 1915. No Jornal "O PAIZ", Rio de Janeiro (RJ) encontrei as seguintes Notícias a respeito de FAUSTO BARRETO: Vicente de Souza e Fausto Barreto – 10.04.1887 -    http://memoria.bn.br/DocReader/178691_01/3812 Deixando os cargos de professor e Inspetor d’Educadora 1891     http://memoria.bn.br/docreader/178691_02/3215 Exames Gerais de Preparatórios – Art. 18 -    http://memoria.bn.br/docreader/178691_02/4190 Anthologia Nacional para Collegio Militar – 04.03.1897 -    http://memoria.bn.br/DocReader/178691_02/17685 Coleção Literária para Collegio Militar - 08.03.1897 -    http://memoria.bn.br/DocReader/178691_02/17710 Professor e Lente do Gimnasio Nacional – 10.11.1897 -    http://memoria.bn.br/DocReader/178